Para comer (muito!) sem culpa

Não, não é preciso largar de mão sua pizza de sexta à noite para ter uma vida fitness. Daiane Cardoso é aluna da FIT e tem uma relação bem interessante com a academia e a alimentação. 

Ela tem 34 anos, é mãe do Arthur e trabalha como designer de produtos digitais. No tempo livre, Daiane está malhando ou curtindo boa gastronomia. Num primeiro momento, estes parecem universos incompatíveis. Mas, nesta entrevista, ela prova que não é bem assim.

 

Como descreve a tua relação com a academia?

Bom, comecei a fazer academia há muito tempo. Desde que tive meu filho, há 13 anos, comecei a me dedicar à prática de exercícios físicos. Sempre gostei muito de esportes, no geral, e de estar na academia. Tenho um gosto particular pelas aulas coletivas e, do ano passado pra cá, eu dei um gás – me encontrei muito no kangoo e nas aulas da Fit Academia.

Eu estava com nove quilos a mais do que agora, mas vi que priorizando a academia, com uma certa organização alimentar, foco e disciplina, conseguia alcançar alguns objetivos.

 

Nove quilos? E como tu te sentes agora?

Me sinto muita mais motivada. Conforme percebo o resultado, mais dá vontade de estar na academia. Quanto mais tu vês mudança, mais motivação tu tens para continuar. As pessoas começam a notar também. Estava vendo fotos do ano passado e eu era bem diferente. Já percebi muita mudança no rosto, braços e pernas. É bem bacana. Os próprios colegas começam a falar e eu começo a enxergar também. Dá mais vontade de continuar, sabe? Parece que agora eu entendi como é a fórmula.

 

O que é organização alimentar pra ti?

Eu tenho um padrão de alimentação que me permite fazer e comer o que eu estou com vontade: vou à feira toda semana para escolher legumes, verduras e frutas. Eu passo um bom tempo organizando tudo que vou comer durante a semana. Saio da academia de noite, chego em casa e preparo tudo que para o outro dia. Então, levo uma marmitinha com meus lanches, minha comida, as frutas que vou comer. Coloco tempo e esforço nesta preparação, mas, ao mesmo tempo, gosto de fazer isso. Sinto que é o “eu” do presente cuidando do meu “eu” do futuro. É um investimento em mim mesma. Eu passo oito horas trabalhando para outra pessoa. Acho que poderia dedicar um tempo trabalhando para mim também.

 

Como é tua relação com a gastronomia? Tu tens um antirrestaurante, não é mesmo? Como funciona?

Eu tenho um projeto paralelo de gastronomia com meu marido. Curtimos bastante sair para comer. Nosso hobbie é explorar restaurantes. Estamos sempre envolvidos com isso. Abrimos nossa casa para jantares no estilo secreto – mas não tão secreto – porque gostamos muito de gastronomia. Meu marido fez uma formação de chef, mesmo que ambos tenhamos outras profissões durante o dia. Pensamos em fazer isso para amigos, mas começaram a aparecer amigos de amigos. Mais gente se interessou e, atualmente, mantemos o projeto Santíssimo Beco: uma vez por mês, aproximadamente, abrimos nossa casa. Criamos o evento, quem se interessar em participar manda uma mensagem e conseguimos acomodar algumas pessoas lá.

 

Aproveitar a vida gastronômica e manter uma rotina de treino não parecem comportamentos compatíveis. Como tu fazes para conciliar isso?

Ter um padrão de alimentação quando não estou saindo para comer é o que funciona para mim. As pessoas têm a impressão de que eu só como o que eu posto. Eu saio no fim de semana, escolho um lugar para jantar, mas não quer dizer que eu coma assim nos sete dias da semana. Tenho uma organização grande e que não aparece nas redes. Escolho muito bem, gosto de comer legumes, verduras, não tenho desejo grande por coisas muito calóricas. Já tenho um olho treinado para, quando for escolher alguma coisa, seguir mais ou menos este padrão: algo que gosto e que não vá ser tão difícil de compensar depois. Aliás, não penso que estou de dieta. Como assim porque não falto à academia e tenho uma rotina intensa de treino. Assim, meu metabolismo se torna mais acelerado e eu posso aproveitar. Acho que estar na academia todos os dias me permite comer um hambúrguer e tomar uma cerveja de vez em quando.

 

 

 

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